Clique aqui para ler sobre nossa passagem pela Alemanha.
Como dissemos no post anterior, pegamos estrada sentido Bruxelas na Bélgica partindo de Bonn na Alemanha.
Foram mais ou menos 230 km percorridos em mais ou menos 2 horas.
Primeira boa impressão: as auto estradas.
Buraco não existe por lá, percorremos 460 km (ida e volta), passamos por 3 países (Alemanha, um pedaço da Holanda e Bélgica) e não notamos um buraco na pista, não passamos por nenhum pedágio e tivemos a felicidade de presenciar uma paisagem de tirar o fôlego.
Em alguns trechos as auto estradas da Alemanha não tem limite de velocidade, então já viu né?
Chegamos em Bruxelas e nossa primeira parada foi no Atomium e o parque Mini-Europa.
O Atomium foi construído em 1958 em Bruxelas para a Expo 58 (a primeira grande exposição mundial que ocorreu na Europa após a segunda guerra mundial). Com mais de 100 metros de altura, o Atomium representa um elemento atômico de cristal de ferro ampliado 165 mil milhões de vezes.
As janelas instaladas nas esferas oferecem vista panorâmica da cidade. Algumas esferas têm exposições sobre os anos 50.
Ao lado do Atomium está o complexo Bruparck onde está localizado o Mini-Europa, um dos principais parques de miniaturas do mundo.
O Mini-Europa é uma das principais de Bruxelas, e recebe mais de 300.000 visitantes anualmente.
Construído numa área de mais de 24 mil metros quadrados, o Mini-Europa tem mais de 300 atrações de 80 cidades europeias em miniatura.
Partimos então para a parte histórica da viagem.
Estacionamos o carro próximo a a place Ste Catherine
A praça tem como principal atração a catedral de Santa Catarina. A fachada tem um aspecto um pouco sombrio, da um charme especial a igreja.
Caminhamos até a frente da Bolsa de Valores de Bruxelas, um prédio imponente onde centenas de pessoas tiravam fotos ou simplesmente sentavam em suas escadas para bater um papo e ver o tempo passar.
Seguimos então em direção a grande praça de Bruxelas, porém não contávamos passar por uma rua (quase uma viela) recheada de lojas de chocolates. Uma mais deliciosa que a outra, perdemos mais de uma hora só nessa rua.
Chegando na Grand Place paramos alguns minutos para apreciar a linda paisagem, essa praça tem uma vibe incrível, rodeada de prédios históricos, palácios com detalhes em ouro as pessoas sentam no chão da grande praça e simplesmente ficam ali por horas e horas, conversando, cantando.
Um dos lugares mais lindo que visitamos com certeza.
Uma pausa para o almoço em um dos restaurantes existentes na praça central e seguimos caminhando até a praça Mont des Arts.
A praça é composta por uma variedade de prédios, museus, um lindo jardim e um Palácio Real (Palais Royale).
A praça Mont des Arts foi idealizado pelo Rei Leopoldo II que quis criar nessa região um centro dedicado às artes (daí a origem do nome Monte des Artes). Hoje em dia 10 dos maiores museus e galerias de Bruxelas encontram-se neste centro cultural.
O Mont des Arts fica localizado no centro da colina existente entre o Palácio Real e a Grand Place.
Onde está também localizado o grande charme deste complexo artístico, o Jardim do Mont des Arts.
Seguimos subindo o vale até a Place Royale, uma praça em frente a igreja Saint Jacques sur Coudenberg. Essa igreja, tem um estilo neoclássico, tanto que ela lembra mais um prédio do governo do que uma igreja. Ela foi construída entre os anos de 1776 e 1787 e hoje funciona como a catedral da diocese para as forças armadas. Em frente a igreja existe uma estátua do duque Godofredo de Bulhões, líder da primeira cruzada que ocorreu em 1096.
Nossa próxima parada seria então o Parque de Bruxelas. Caminhando até o parque passamos na frente do Palácio Real de Bruxelas. Este é o palácio onde o atual Rei e Rainha dos Belgas, Filipe e Matilde trabalham, apesar de ser um palácio real, eles não moram lá.
Filipe da Bélgica (como é conhecido) foi nomeado rei em 2013 após suceder seu pai Alberto II abdicou o cargo por motivos de saúde.
O parque de Bruxelas, também chamado de Parque Real, não é tão grande quanto o Hyde Park nem tão animado quanto o Central Park, mas é o predileto dos habitantes da cidade por propiciar agradáveis espaços para relaxar e escapar da correria do dia a dia.
Durante a época medieval, os Duques de Brabante utilizavam o espaço do parque como terreno de caça. Em 1770, a área foi renovada para adquirir o aspecto que tem hoje em dia: um parque cheio de fontes, esculturas e caminhos para passear.
Como já estava chegando o final da tarde, resolvemos então voltar a Grand Palace para mais algumas fotos (uma parada obrigatória para quem caminha pela cidade é provar as batatas frita que são vendidas em diversos pontos da cidade) e então seguir viagem de volta a Bonn na Alemanha.
Abaixo um mapa indicando os pontos que citamos no post.
No próximo post, contaremos como foi o dia que passamos em Luxemburgo.
Acompanhe nossa viagem e #VaiMesmo!
Por: @fabitohenrique
“Viajar é a única coisa que você compra e te deixa mais rico.” #VaiMesmo!
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