Para quem não viu os outros posts da viagem, acompanhe nos links abaixo:
A viagem já começou com bastante emoção na chegada a estação de trem de Colônia na Alemanha.
Eramos 9 pessoas saindo da Alemanha com destino a Paris na França.
Nossa passagem estava marcada para as 08:45 da manhã.
Saímos de Bonn as 07:00 e de acordo com a nossa previsão, chegaríamos na estação com 1 hora de antecedência, porém, ainda tínhamos que devolver os carros na própria estação de Colônia.
Chegamos na estação e perdemos algum tempo procurando o pátio da locadora (o local apontado no GPS não correspondia), com o tempo apertado, ainda de carro desembarcamos as malas na estação e fomos em 3 pessoas procurar o pátio para devolver os carros. Perguntando acabamos encontrando o local (mas faltavam menos de 15 minutos para embarcar no trem).
Corremos para a estação e a plataforma de embarque também estava errada.
Corre para cá, corre para lá, chegamos na plataforma correta com todas as malas 5 minutos antes do trem parar… Adrenalina a mil!
Compramos os tickets ainda no Brasil; após pesquisar bastante como faríamos o trajeto Colônia (mais próximo de Bonn) – Paris, encontramos a companhia Thalys.
A Thalys é uma empresa de trens de alta velocidade, que liga as cidades de Colônia, Paris, Amsterdam e Bruxelas. Este trem pode alcançar até 300 km/h.
Além disso a Thalys tem parceria com a Eurostar para operar o trajeto que liga Paris e/ou Bruxelas com Londres via o Eurotúnel, um túnel submerso que corta o canal da mancha.
Para quem tiver interesse o site da empresa é: www.thalys.com
Cada bilhete custou 46,00 euros.
O trem é super confortável, assentos reclináveis, wifi disponível a bordo, há até uma lanchonete disponível para venda de bebidas e lanches em um dos vagões.
Em cada vagão há também um espaço reservado para armazenar as malas dos passageiros, que as deixam na entrada e cada um retira a sua ao sair.
Para nós brasileiros fica aquela pulga atrás da orelha, pois seria muito fácil para uma pessoa pegar a sua mala e descer do trem com ela. Mesmo sabendo que estávamos na Europa, não duvido que isso não deva ocorrer vez ou outra.
Aliás, Paris é bem conhecido pelos seus batedores de carteira.
Por diversas vezes, durante os dias que estivemos na cidade fomos alertados para tomar cuidado com carteiras, bolsas e mochilas, principalmente nas estações de metrô, se você vai a Paris, fica o alerta.
Chegamos a estação Gare du Nord em Paris por volta de 11 horas da manhã e nosso checking no hotel estaria disponível a partir das 14 horas.
Como nosso hotel estava localizado muito próximo da estação de metrô, resolvemos optar por ir da estação ao hotel de metrô.
Neste momento se deu início a aventura número 2
Imaginem 9 pessoas com malas andando de um lado para outro dentro do metrô.
O metrô de Paris de fato te leva para praticamente qualquer lugar que você precise ir mas para quem não está familiarizado, andar de metrô lá pode ser um tanto quanto confuso.
Placas indicando um lado e você tendo que ir para outro, não há funcionários ou seguranças para que você possa perguntar e se informar.
Mas, como somos brasileiros e não desistimos nunca, conseguimos atingir o nosso objetivo e chegar até o hotel.
Outra coisa interessante no metrô de Paris, os trens passam para mais de um destino na mesma linha, então deve-se prestar atenção se o trem que está chegando está mesmo indo para o destino que você deseja, painéis na estação indicam exatamente para onde vai o trem que está chegando.
Outra coisa que você deve se atentar, na hora de comprar o bilhete você deve ficar atento ao destino que você vai, pois você paga um valor proporcional a quanto vai andar de metrô. Isso significa que quanto mais longe você for, mais caro vai pagar pelo bilhete, se andar pouco, paga pouco. O mesmo bilhete é usado para sair da estação, então, se seguir para uma estação sem ter o bilhete correto você não irá sair da mesma.
Nos hospedamos no hotel Ibis Gare Du Lion.
O Hotel fica localizado no 12º arrondissement de Paris e apesar de não ficar no centro, ele é muito bem localizado.
Em uma rua com bastante opções de restaurantes, próximo de lojas, ao lado de uma unidade de um supermercado Carrefour e muito próximo da estação de metrô e pontos de ônibus estratégicos o hotel foi uma grata surpresa.
A cidade de Paris é dividida em 20 arrondissements, que nada mais são que mini-bairros, quanto menor o número, mais próximo do centro e dos pontos turísticos então melhor localizado (mas também mais caro).
Encontrar uma opção com boa localização e bom custo-benefício em Paris não é das tarefas mais fáceis.
Em breve farei um post exclusivo para explicar os arrondissements e onde se hospedar em Paris.
Após nos acomodarmos e um breve descanso no hotel saímos sentido a Torre Eiffel, fomos de ônibus e chegamos na torre ainda de dia; subimos na mesma no momento em que o sol estava se ponto.
Apesar de o topo da torre estar fechado (estava ventando muito) o céu estava limpinho e a paisagem do segundo piso (onde estávamos) é incrível.
Para chegar até o pé da torre você passar por uma área de revista, é uma área reservada, mas até então não é preciso pagar nada para entrar ali.
Somente se quiser subir na torre é necessário pagar.
Muita gente indica comprar o ticket antes, para evitar filas. Eu considero muito arriscado, pois você pode pegar um dia com chuva ou com o tempo nublado e não aproveitar como deveria.
Não pegamos muita fila para comprar o ticket, ficamos no máximo 20 min na fila.
Tarifas | Adultos | Jovens (12 – 24) |
Bilhetes de Acesso ao Elevador (para o segundo piso) | 11,00€ | 8,50€ |
Bilhetes de Acesso ao Elevador para o topo | 17,00€ | 14,50€ |
Bilhetes de Acesso às escadas (para o segundo piso) | 7,00€ | 5,00€ |
De cima da torre o visual é de tirar o fôlego. É possível ver toda a cidade de lá de cima.
O acesso a torre se da por meio de um elevador panorâmico.
No primeiro andar da torre há um restaurante super concorrido e romântico, no segundo andar uma loja de souvenir.
No dia seguinte tomamos um café da manhã ao lado do hotel.
Restaurante Tarmac, que conta com uma atendente brasileira super atenciosa que mora lá a mais de 10 anos.
Estávamos bem próximo da Catedral de Notre Dame, então resolvemos começar nosso passeio por lá.
Pegamos um ônibus que passou pela Place de la Bastile, atravessou a Pont de Sully e nos deixou ao lado da Île de la Cité.
Île de la Cité é como é conhecida uma das duas ilhas que existem no rio Sena. É o centro da capital francesa e foi onde a cidade medieval de Paris foi fundada.
Construída entre 1163 e 1245 justamente na Île de la Cité, a Catedral de Notre Dame é uma das catedrais góticas* mais antigas do mundo. O nome da catedral significa Nossa Senhora e é dedicada à Virgem Maria.
Em oito séculos de história, a Catedral foi reformada em várias ocasiões, sendo a mais importante em meados do século XIX. Ao longo desses anos foram substituídos os arcobotantes, foi incluída a rosácea sul, as capelas foram reformadas e foram incluídas estátuas.
A afirmação de sua importância histórica se da por exemplo, por ser palco da coroação de Napoleão Bonaparte, a beatificação de Joana D’Arc e a coroação de Henrique VI da Inglaterra.
*A arquitetura gótica é uma forma de expressão que se situa, historicamente, entre a arquitetura românica (vigente no continente europeu no século X) e a arquitetura renascentista (responsável por uma significativa ruptura na história da arte de projetar e construir edifícios).
A expressão ‘gótico’ surgiu apenas no fim do Renascimento, com uma conotação pejorativa. O núcleo central deste estilo, é o arco de ogiva, embora ele também esteja presente em outras Arquiteturas.
Após a visita a catedral partimos caminhando a beira do rio Sena sentido ao museu do Louvre.
Confira no final do post com mapa com os pontos e o trajeto que percorremos.
Dica: Não façam esse trajeto de carro ou de ônibus. O caminho é curto e a caminhada lhe proporciona admirar lindas paisagens e construções, como por exemplo, o prédio da prefeitura de Paris e o Theatre du Chatelet.
Chegamos enfim ao Palácio do Louvre.
Um belo e imponente prédio no qual atravessamos até a linda praça que contém a famosa pirâmide do Louvre.
O Palácio do Louvre inicialmente surgiu para proteger Paris de ataques Vickings e no século seguinte acabou virando um palácio Real e passou a abrigar nobres, intelectuais e artistas.
Estes posteriormente levaram ao então rei Luiz XVI a ideia de expor suas obras, o rei gostou da ideia e abriu ao publico o acesso ao palácio, nascendo então o Museu do Louvre.
Ao atravessar os portais do palácio, você tem acesso a uma linda praça com uma fonte no centro, guardada as devidas proporções, lembra a Grande Place de Bruxelas, mais por conta das construções que a cercam. Ao cruzarmos a praça até a piramide do Louvre nos da vontade de fazer um UAU. É incrível o mundo que se abre em nossos olhos.
Não chegamos a entrar no Museu, apenas passamos um bom tempo tentando tirar boas fotos na concorrida pirâmide.
De lá, atravessamos a Place du Carrousel onde existe um mini Arco do Triunfo e o Jardim des Tuileres até a roda gigante que fica na Place de la Concorde.
Abaixo da roda gigante uma mini “feira gastronômica” servindo crepes, lanches e doces.
Vale a pena uma parada para provar um verdadeiro crepe francês e os deliciosos macarons.
Atravessando a avenida frente a Place de la Concorde chegamos enfim a Champs Elysses, a mais famosa avenida de Paris.
Do outro lado da extensa via já é possível ver (e não tem como não ver) o imponente Arco do Triunfo.
A primeira metade da Avenida é cercada por arvores dos dois lados, um belo jardim e muito pouco comércio. Da metade para a frente as mais famosas, chiques e caras grifes do mundo estão presente em suas mega lojas do dois lados da avenida que são espalhadas ao longo da mesma até o final da mesma onde encontra-se o Arco do Triunfo.
Da para perder um dia todo andando por essa avenida e suas lojas.
Finalizamos a tarde caminhando na avenida e então retornamos ao hotel de metro, há uma estação localizada exatamente abaixo do Arco.
O Arco do Triunfo foi construído em 1806 em comemoração às vitórias militares do Napoleão Bonaparte.
Inaugurado 30 anos depois, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais.
Na sua base existe o monumento Túmulo do soldado desconhecido (nome dado aos monumentos erigidos pelas nações para honrar os soldados que morreram em guerra sem que os seus corpos tenham sido identificados). O arco está localizado na praça Charles de Gaulle, tem 50 metros de altura, 45 metros de largura e 22 metros de profundidade.
Finalizamos a noite jantando em um dos restaurantes localizado próximo a Place de la Bastile.
No próximo post vamos contar como foi o nosso terceiro dia em Paris.
Eu (Fábio) e a Monique fomos visitar os dois parques da Disney (Euro Disney) enquanto o resto da turma viajou para explorar Versalles.
Continuem acompanhando nossa viagem, inspire-se e #VaiMesmo!
Por: @fabitohenrique
“Viajar é a única coisa que você compra e te deixa mais rico.” #VaiMesmo!
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